De acordo com os dados apresentados, o IPCA-15 acumula uma taxa de 3,71% no ano e atinge 4,47% nos últimos 12 meses. Esses números representam um aumento em comparação com a prévia de setembro, que estava em 4,12%.
A alta do IPCA-15 em outubro foi impulsionada principalmente pelo grupo de despesas com habitação, que apresentou uma inflação de 1,72%. Esse aumento foi influenciado principalmente pelo aumento de 5,29% na energia elétrica residencial, motivado pela vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que entrou em vigor no início do mês.
Os alimentos também tiveram um impacto significativo no índice, com um aumento de preços de 0,87%. Itens como o contrafilé (5,42%), café moído (4,58%) e leite longa vida (2%) contribuíram para esse aumento, assim como a alimentação fora do domicílio, que teve um aumento de 0,66%.
Outros grupos de despesas que registraram aumento de preços foram saúde e cuidados pessoais (0,49%), despesas pessoais (0,35%), comunicação (0,40%), artigos de residência (0,41%), vestuário (0,43%) e educação (0,05%). A exceção ficou por conta do grupo de despesas com transportes, que apresentou uma deflação de 0,33%, ocasionada principalmente pela queda nos preços das passagens aéreas, ônibus urbano, trem e metrô.
Esses dados refletem a realidade econômica do país e demonstram os impactos da inflação nos diversos setores da economia. O aumento nos preços dos alimentos e da habitação, aliados à deflação nos transportes, são fatores que merecem atenção e análise por parte dos órgãos competentes e da população em geral.
