O atirador, que sofria de esquizofrenia, possuía registro como atirador e regularização para possuir quatro armas de fogo. A polícia ainda investiga se a família tinha conhecimento do arsenal armazenado na residência. O tiroteio que teve início na noite de terça-feira (22) durou mais de dez horas, resultando na morte do pai do atirador, Eugênio Crippa, do irmão Everton Crippa e do policial militar Everton Kirsch Júnior, além de ferir gravemente outras nove pessoas e deixar dois policiais internados em estado crítico.
O velório de Everton Kirsch, considerado um herói pelos colegas, teve início na noite de quarta-feira e o sepultamento está previsto para a manhã de quinta-feira. O policial foi ferido na cabeça enquanto atendia a uma denúncia de maus-tratos a idosos, momento em que Edson Crippa começou a atirar. De acordo com a polícia, todas as tentativas de diálogo com o atirador foram respondidas com mais disparos.
Edson Crippa não apresentava antecedentes criminais, mas já havia sido envolvido em um boletim de ocorrência por ameaça. A família e as autoridades locais estão colaborando com as investigações para esclarecer os motivos por trás desse massacre. O Exército Brasileiro informou que o atirador tinha registro de armas desde 2007 e passou por revalidações periódicas, apresentando todos os documentos exigidos pela legislação.
A cidade de Novo Hamburgo permanece em choque com essa tragédia e as autoridades seguem empenhadas em entender o que motivou esse terrível ataque que resultou em perdas irreparáveis para a comunidade local.