A questão veio à tona após a participação de Bolsonaro no primeiro evento de campanha de Nunes, na terça-feira (22). Durante a ocasião, o ex-presidente reforçou suas acusações de manipulação nas eleições vindouras, ao passo que o prefeito preferiu manter-se em silêncio, evitando associar-se às declarações controversas de Bolsonaro.
Questionado pela imprensa sobre sua opinião a respeito das alegações do presidente, Nunes desconversou, mencionando que não acompanhou de perto os casos relacionados à votação, e logo se retirou da entrevista, alegando compromissos agendados anteriormente.
Na sabatina, o prefeito também aproveitou para criticar o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a quem acusou de ser “descompromissado”. Essa crítica veio após um apagão que deixou 3,1 milhões de endereços sem luz na capital paulista, gerando um embate entre a cidade de São Paulo e o ministro, além da Aneel.
Nunes ainda mencionou um evento envolvendo Silveira e um representante da Enel, usado pelo prefeito para afirmar que o governo federal estava discutindo a ampliação da concessão da empresa em São Paulo, algo que o ministro nega veementemente.
Portanto, a posição de Ricardo Nunes em relação às declarações de Bolsonaro e suas críticas ao ministro de Minas e Energia foram temas abordados durante a sabatina, demonstrando a postura do prefeito diante de assuntos polêmicos e de relevância para a população de São Paulo.