Os guardas utilizaram cartuchos com bagos de plástico calibre 12 em curta distância, na avenida 62 A, no bairro Oreste Armando Giovanni. Segundo a Prefeitura de Rio Claro, os agentes estavam no local para verificar abusos cometidos por motoristas e motociclistas. A confusão teve início quando os moradores questionaram os motivos da apreensão da moto.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram os guardas disparando contra os moradores à queima-roupa, após ordem para se afastarem. Como resultado, dois homens, uma mulher e uma adolescente foram detidos. A Secretaria da Segurança Pública do estado de São Paulo justificou o uso da munição não letal devido ao ataque dos suspeitos aos guardas.
Os detidos sofreram ferimentos nos braços, pernas e tórax. Em entrevista à EPTV, o mecânico Guilherme Henrique Alves dos Santos, proprietário da moto, criticou a ação dos guardas, considerando-a injusta e sem sentido. Ele questionou por que não foi utilizado spray de pimenta para dispersar a multidão.
A Prefeitura de Rio Claro afirmou que o caso será apurado e a Corregedoria da Guarda Civil Municipal irá investigar eventuais excessos cometidos pelos agentes. A Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Civil ressaltou que foi determinada a abertura de um procedimento disciplinar para apurar o ocorrido.
O uso excessivo da força por parte das autoridades locais gerou indignação e questionamentos por parte dos moradores e da população em geral. Incidentes como esse levantam debates sobre a abordagem policial e a necessidade de investigações transparentes e imparciais em casos de violência cometida por agentes de segurança.