O que mais surpreendeu a comunidade local foi o fato de que as vítimas eram familiares de Edson. Seu irmão Eugênio, seu pai e um policial militar foram as vítimas fatais do atirador, enquanto sua mãe e cunhada ficaram gravemente feridas. O cenário de horror se desdobrou na residência da família Crippa, onde um verdadeiro arsenal de armas foi descoberto pelas autoridades.
Segundo relatos de familiares e vizinhos, Edson não apresentava um histórico de conflitos com seus pais e o diagnóstico de esquizofrenia do atirador era desconhecido para muitos. Outro aspecto que chamou a atenção foi o fato de que ele possuía armas de fogo e munições em casa, algo que não era do conhecimento da maioria das pessoas próximas.
Moradores das redondezas relataram que a noite anterior ao ocorrido foi marcada por sons de tiros e o abate de drones pela polícia. A vizinhança, antes considerada pacata e amigável, viu-se envolta em uma situação de violência inimaginável. O comportamento estranho de Edson também foi mencionado por vizinhos, que afirmaram não terem uma boa relação com o caminhoneiro.
Durante uma coletiva de imprensa, as autoridades locais afirmaram que o ataque não foi premeditado, mas sim o resultado de problemas recorrentes que culminaram em uma tragédia sem precedentes na região. A descoberta de um grande número de munições não disparadas na residência da família Crippa levanta questionamentos sobre a segurança e o acesso a armas de fogo.
O incidente chocou a comunidade de Novo Hamburgo e deixou marcas profundas nos moradores, que ainda tentam compreender a dimensão desse ato de violência. As investigações seguem em andamento para esclarecer os motivos que levaram Edson Crippa a cometer esse terrível crime e para garantir que medidas sejam tomadas para evitar que situações similares se repitam no futuro.