Os cadetes da Aman estavam realizando um treinamento no parque quando o incêndio teve início na margem da estrada, próximo a um comboio de veículos do Exército, onde um fogareiro e um líquido inflamável foram utilizados para preparar alimentos. O fogo se espalhou rapidamente, danificando 311 hectares de vegetação nativa e estruturas físicas do parque.
O combate ao incêndio durou dez dias e mobilizou 24 instituições e 150 combatentes, além de voluntários. A união de esforços foi necessária para conter as chamas, que se propagaram rapidamente devido à vegetação seca causada pela escassez de chuvas na região.
Após a conclusão da investigação do ICMBio, o Exército se manifestou afirmando que a Aman não teve acesso às informações do instituto e que a autuação está em processo de análise e defesa por parte da União. A instituição militar reforçou seu compromisso com a preservação do meio ambiente e afirmou que estão em negociação para assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Procuradoria, visando mitigar os danos causados pelo incêndio.
A área afetada está embargada pelo ICMBio para permitir a regeneração da vegetação danificada, enquanto militares planejam a revisão das normas de treinamento para evitar futuros incidentes. A tragédia no Parque Nacional do Itatiaia serve como alerta para a importância da preservação ambiental e da conscientização sobre o uso responsável do fogo em treinamentos militares e atividades ao ar livre.