Dominicano desde os 76 anos, Gutiérrez ficou célebre por ter cunhado o termo Teologia da Libertação em 1968 durante uma conferência da Conferência Episcopal Latino-Americana em Medellín, na Colômbia. A partir desse momento, dedicou-se a aplicar os princípios dessa corrente teológica nos contextos de injustiça e desigualdade presentes na região.
Como um dos primeiros párocos a denunciar as disparidades sociais na América Latina, Gutiérrez defendia que a Igreja deveria colocar os mais desfavorecidos no centro de suas ações e contribuir para a libertação dos oprimidos de suas condições de vida. Sua abordagem teológica ganhou repercussão internacional e influenciou o pensamento de muitos líderes religiosos e políticos da época.
Ao longo de sua vida, Gustavo Gutiérrez se destacou não apenas como um teólogo engajado, mas também como um defensor incansável da justiça social e da solidariedade para com os mais necessitados. Sua morte é lamentada por aqueles que reconhecem sua contribuição significativa para a promoção de uma visão mais humanitária e igualitária na sociedade latino-americana.






