Inflação suavizada dos próximos 12 meses tem mediana elevada para 4,01%, aponta relatório Focus e meta de inflação contínua ganha importância.

A expectativa do mercado financeiro em relação à inflação suavizada para os próximos 12 meses teve um aumento, segundo o relatório Focus. A mediana passou de 3,96% para 4,01%, sendo que um mês atrás estava em 4,04%. Essa medida se tornou mais relevante nas análises do mercado devido à regulamentação da meta de inflação contínua, que entrará em vigor a partir de 2025.

De acordo com o novo regime, a meta de inflação será verificada com base na inflação acumulada em 12 meses. Caso a taxa fique acima ou abaixo do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, o Banco Central será considerado como tendo falhado no cumprimento da meta.

A meta mantém o centro em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Qualquer alteração nesses valores só pode ocorrer por decisão do Conselho Monetário Nacional, a partir de uma iniciativa do ministro da Fazenda, e o efeito só será percebido depois de um prazo de 36 meses.

Em relação às projeções de curto prazo, o relatório Focus indica que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve apresentar um aumento de 1,17% no quarto trimestre deste ano, superando as expectativas anteriores, que apontavam para 1,07%. Além disso, a estimativa para a inflação de outubro teve um acréscimo de 0,40% para 0,49%, sendo a quarta alta consecutiva. Já para novembro, a mediana manteve-se em 0,20%, enquanto para dezembro houve um aumento de 0,47% para 0,48%.

Esses cenários revelam as expectativas do mercado em relação à inflação e demonstram a importância de estratégias eficazes para o controle desse índice econômico fundamental.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo