A advogada também solicitou a instauração de um inquérito policial por desobediência. Por outro lado, a defesa de Bove, formada pelos advogados Camila Felberg e Daniel Leon Bialski, considera o pedido de prisão como “incabível”, afirmando que o deputado não infringiu nenhuma medida protetiva e apenas exerceu sua liberdade de expressão ao mencionar que respeitará a decisão da Justiça.
O relacionamento conturbado entre Cíntia Chagas e Lucas Bove chegou ao fim em agosto deste ano, após apenas três meses de casamento. A influenciadora registrou um pedido de medida protetiva contra Bove em setembro, alegando ter sido vítima de uma série de abusos durante os mais de dois anos de relação. Os episódios de ciúme, ataques verbais e físicos são citados por Chagas como motivos para a separação e as denúncias de violência doméstica, violência psicológica, ameaça, injúria e perseguição.
As investigações seguem em sigilo judicial, mas a defesa de Bove alega que Chagas consentia com práticas de “apertões” e que não houve agressões físicas. Por outro lado, a advogada Manssur defende que houve, sim, lesão corporal e que a influenciadora não tinha nenhum acordo com o deputado nesse sentido.
Diante do embate entre as partes, o deputado tem utilizado as redes sociais para manifestar sua “impossibilidade” de se pronunciar sobre o assunto devido ao segredo de Justiça. No entanto, a defesa de Chagas argumenta que Bove tem orientado seus seguidores a acessarem conteúdos que levantam suspeitas sobre as acusações da ex-mulher.
Em meio a alegações e contra-alegações, o caso entre Cíntia Chagas e Lucas Bove segue repercutindo e gerando debates sobre violência doméstica e relacionamentos abusivos. A busca pela verdade e pela justiça é o que motiva a influenciadora a lutar por seus direitos, enquanto o deputado enfrenta acusações que podem ter consequências sérias em sua carreira pública e vida pessoal. O desfecho desse drama pessoal e público ainda está por vir, mas a batalha entre as partes continua nos tribunais e nas redes sociais.
