Com 48 anos, barriguinha proeminente e alguns cabelos brancos, Assad fez questão de ressaltar que a tadalafila, um medicamento para disfunção erétil, representaria um perigo para sua saúde, tornando completamente inatingível qualquer possibilidade de se envolver em atividades de prostituição.
A resposta do advogado veio após a desembargadora solicitar que Assad comprovasse sua renda, uma vez que houve uma evolução patrimonial em sua declaração de Imposto de Renda no ano de 2022. Além disso, Silvia Rocha apontou a falta de extratos bancários completos e pediu informações sobre a movimentação financeira da esposa de Assad.
O caso ganhou destaque no portal jurídico Migalhas e causou repercussão no meio jurídico. Assad ressaltou que já foi beneficiado com a gratuidade em diversos processos e afirmou depender da ajuda de familiares para arcar com suas despesas, destacando a falta de confiança em sorteios.
O advogado também mencionou que, apesar da impenhorabilidade dos honorários advocatícios por lei, teve seus honorários bloqueados em outro processo pela Justiça de São Paulo. Diante disso, ele se mostrou disposto a autorizar a quebra de sigilo perante a Receita Federal, caso necessário.
A atitude inusitada de Fabricio Assad gerou debates sobre a concessão de justiça gratuita e as exigências para comprovação de renda no sistema judiciário brasileiro. A situação, que começou com um pedido formal, acabou se transformando em um episódio que chamou a atenção de diversos profissionais do direito.