O GHC, reconhecido por sua atuação integralmente voltada para o Sistema Único de Saúde (SUS), já iniciou o processo de transição no HFB. A previsão é de que em 90 dias o serviço de emergência seja reaberto, os leitos comuns e de UTI sejam progressivamente entregues e o Centro Cirúrgico volte a funcionar.
Gilberto Barichello, diretor-presidente do GHC, destacou a necessidade de medidas emergenciais, como a substituição do cabeamento da subestação de energia elétrica, a troca do telhado avariado e a aquisição de equipamentos para reabrir os leitos fechados. Além disso, o GHC planeja contratar 2.252 profissionais de saúde temporariamente para suprir as demandas do HFB.
No entanto, a entrada das equipes do GHC no Hospital de Bonsucesso enfrentou resistência de manifestantes ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Saúde. Eles bloquearam a entrada da unidade e se posicionaram contra a transferência de gestão do hospital. Mesmo com multas diárias determinadas pela justiça, os manifestantes permaneceram no local.
Apesar dos obstáculos enfrentados, o GHC segue trabalhando para reverter o sucateamento do HFB. Com a realização de oficinas de integração entre os funcionários do GHC e do HFB, a nova gestão busca reestruturar o hospital e retomar o pleno funcionamento da unidade, atendendo às necessidades da população fluminense.
A decisão do Ministério da Saúde de transferir a gestão de hospitais federais no Rio de Janeiro faz parte de um conjunto de medidas para fortalecer a administração e melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população. Espera-se que, com a atuação do GHC, o Hospital Federal de Bonsucesso retome sua capacidade plena de atendimento e se torne um exemplo de excelência na gestão hospitalar no Brasil.
