Recentemente, nove ônibus foram utilizados como barricadas por suspeitos durante uma operação policial na zona oeste da cidade, impedindo a ação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Essas ações são retaliadas por grupos criminosos, como forma de dificultar e evitar confrontos com as forças de segurança.
Diante desse cenário, o Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus da região, afirmou possuir um sistema de notificação de assaltos e vandalismo. Os motoristas são treinados para relatar essas ocorrências à polícia, a fim de combater a criminalidade e garantir a segurança dos passageiros e colaboradores.
O governo do estado determinou o reforço do policiamento na região afetada, com o empenho de 48 policiais, 10 viaturas e 16 motocicletas do Batalhão Tático de Motociclistas. Além disso, a Polícia Militar continuará monitorando possíveis movimentações de criminosos e buscando estratégias para prevenir novos ataques.
Segundo dados do Rio Ônibus, 101 coletivos foram sequestrados e usados como barricadas somente neste ano. As zonas norte e oeste foram as regiões mais impactadas por esses crimes. O prejuízo com a danificação dos ônibus foi avaliado em R$ 22,6 milhões, o que demonstra a gravidade da situação e a urgência de medidas eficazes para conter a violência.
Esses recentes episódios acendem um alerta para a necessidade de ações integradas entre as autoridades de segurança, empresas de transporte e demais órgãos responsáveis pela proteção da população. A utilização de tecnologias como o GPS pode ser um importante aliado nesse sentido, permitindo um acompanhamento mais eficaz e uma resposta rápida diante de situações de risco.