O motivo da intimação é um apagão que deixou 3,1 milhões de clientes da Enel sem energia na Grande São Paulo após um temporal no último dia 11. Algumas residências ficaram sem luz por até seis dias, o que gerou uma forte insatisfação por parte dos consumidores e autoridades.
A Aneel está finalizando um relatório sobre as falhas e transgressões da Enel, que servirá de base para a decisão final. A agência já concluiu que a medida é necessária e poderá levar à recomendação de caducidade do contrato, a ser avaliada pela diretoria da Aneel e pelo Ministério de Minas e Energia.
A postura da Enel diante da situação tem sido de silêncio, já que até o momento a empresa não se manifestou sobre o assunto. Enquanto isso, o Ministério de Minas e Energia tem pressionado pela ação da Aneel, acusando-a de omissão em relação ao tema.
Em resposta às críticas, a agência afirmou que fiscaliza regularmente a empresa e realizou reuniões com autoridades de São Paulo para preparar um plano de contingência diante de novos avisos climáticos adversos. A decisão de avaliar a caducidade do contrato da Enel reflete a gravidade da situação e a necessidade de garantir um serviço eficiente e de qualidade para os consumidores de energia em São Paulo.
