Além disso, a falta de medicamentos e suprimentos médicos é alarmante. Com o campo de refugiados de Jabalia e o norte da Faixa de Gaza sitiados há 13 dias, as forças de ocupação israelenses continuam bombardeando a região e destruindo casas de moradores locais, mirando em abrigos e residências. O resultado dessa violência tem sido dezenas de feridos, que estão sendo encaminhados para hospitais como o Al Awda, no norte da região.
No entanto, a capacidade de atendimento do hospital Al Awda foi gravemente afetada devido aos ataques das forças israelenses, que destruíram parte das instalações no ano passado. A situação se agravou e a demanda por leitos e serviços médicos tem se tornado insustentável. O hospital está operando com capacidade máxima, trabalhando 16 horas por dia, mas ainda assim enfrenta dificuldades em atender a todos os casos.
Recentemente, as forças de ocupação israelenses ordenaram a evacuação de três hospitais na região, no entanto, os profissionais de saúde se recusaram a sair, alegando que estão seguindo os protocolos da Organização Mundial de Saúde e que não podem abandonar as pessoas que precisam de atendimento emergencial.
Diante deste grave cenário, a população do norte da Faixa de Gaza vive sob constante ameaça e espera pela morte, enquanto as autoridades internacionais parecem não intervir de forma efetiva para garantir a proteção e o direito à vida dessas pessoas. A situação humanitária na região é crítica e necessita de uma resposta urgente da comunidade internacional.