Os governantes, que parecem acreditar que usar colete da Defesa Civil é o suficiente para demonstrar preocupação com a segurança da população, e a Enel, que age como se fosse imune a consequências legais, não têm demonstrado um plano claro para lidar com os efeitos da crise climática na maior cidade do país.
Um exemplo disso é a poda de árvores, que é essencial para evitar acidentes e interrupções no fornecimento de energia elétrica. No entanto, a Enel realizou apenas 1% do previsto para 2024, mostrando negligência e falta de comprometimento com a segurança dos cidadãos.
O prefeito Ricardo Nunes e a Enel precisam apresentar um plano detalhado para a poda de árvores em contato com a rede elétrica, estabelecendo critérios claros para identificar as árvores em risco e garantir a segurança da população.
Além disso, a postura da Aneel e do ministro de Minas e Energia diante da situação também é questionável, mostrando uma falta de cooperação e comprometimento na resolução dos problemas. A omissão dessas instituições só agrava a situação e demonstra a falta de união entre os governos federal, estadual e municipal.
Enquanto isso, milhares de imóveis continuam sem energia elétrica em São Paulo, após dias de apagão causado por um temporal com ventos de até 107 km/h. A população sofre as consequências da falta de preparo e negligência por parte das autoridades.
Diante desse cenário, é urgente que as ações sejam tomadas para evitar novos transtornos e garantir a segurança e o bem-estar dos cidadãos. Os políticos e as empresas envolvidas devem ser responsabilizados e cobrados por suas ações, para que a situação não se repita no futuro.
