Além disso, a Enel deve atualizar em cinco dias o sistema com as informações das podas realizadas, sob pena de multas que podem chegar a R$ 100 mil. A empresa também deve realizar o manejo das árvores solicitado pelas subprefeituras e adequar o plano de contingência em até 10 dias, com multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento.
O temporal causou sete mortes e deixou milhões de consumidores sem energia elétrica. A Enel afirmou que quase 91 mil clientes ainda estão sem luz na região metropolitana de São Paulo. A prefeitura alegou que a falta de energia ocorreu devido à queda de árvores próximas à fiação elétrica, causando o apagão.
O prefeito Ricardo Nunes informou que nove escolas e quatro unidades básicas de saúde estão funcionando com geradores de energia e que árvores derrubadas ainda aguardam o desligamento da energia pela Enel para serem removidas. Ele anunciou a instalação de câmeras de segurança inteligentes nas garagens da empresa para monitorar o fluxo de caminhões.
Além disso, o Tribunal de Contas da União determinou que a Enel dê acesso às informações de seu centro de controle operacional à Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo. A medida foi solicitada pelo governo estadual para monitorar continuamente os serviços prestados pela concessionária. A Aneel tem 15 dias para se pronunciar sobre a decisão do TCU.