O destaque do dia foi o FTSE 100, de Londres, que subiu 0,97%, chegando aos 8.329,07 pontos. Essa alta foi impulsionada pelos dados de inflação abaixo das expectativas, o que aumenta as chances de o Banco da Inglaterra (BoE) cortar os juros em novembro.
No cenário corporativo, a Antofagasta teve um desempenho positivo, com um aumento na produção de cobre e no resultado trimestral. Por outro lado, a Ryanair teve que rever suas estimativas de tráfego de passageiros devido a atrasos nas entregas da Boeing.
Uma pesquisa do Bank of America para outubro mostrou que os investidores estão mais otimistas em relação ao desempenho das ações europeias, com 58% projetando uma alta líquida nos próximos doze meses, contra 43% na última pesquisa.
Por outro lado, o DAX, em Frankfurt, recuou 0,18%, a 19.450,79 pontos, após renovar máximas históricas, e o CAC 40, de Paris, caiu 0,40%, pressionado pela LVMH. A gigante do segmento de luxo registrou queda de 3% na receita do terceiro trimestre.
No geral, a sessão na Europa foi marcada pela falta de um direcionamento claro e pela atenção dos investidores aos diversos fatores que influenciam o mercado financeiro. A expectativa agora se volta para a decisão do BCE e para os próximos resultados trimestrais das empresas, que continuarão a influenciar o comportamento das bolsas europeias.