Uma das medidas centrais do plano é a necessidade de a Ucrânia adquirir uma capacidade de dissuasão não nuclear, capaz de neutralizar o poderio militar russo. Zelenskiy não entrou em detalhes sobre como isso será feito, mencionando apenas a existência de um adendo secreto que não pode ser revelado publicamente.
Além disso, o plano inclui a participação de países ocidentais na defesa dos recursos minerais naturais da Ucrânia contra possíveis ataques russos, assim como promessas de reconstrução pós-guerra. O discurso de Zelenskiy foi recebido com entusiasmo por militares, funcionários de inteligência e políticos presentes, que ocasionalmente se levantavam para aplaudir.
No entanto, o Kremlin manteve uma postura cautelosa em relação ao plano de Zelenskiy, destacando a necessidade de Kiev ser “sóbria” e reconsiderar suas estratégias. Após mais de dois anos de conflito, o presidente ucraniano busca transmitir uma mensagem de esperança à população exausta do país, ressaltando a importância da união diante dos desafios que ainda estão por vir.
Em um momento crítico para a Ucrânia, o “Plano de Vitória” de Zelenskiy representa uma tentativa de reverter a situação e buscar uma saída para o conflito que assola a região. Resta aguardar os próximos passos e a resposta internacional diante desta proposta arrojada do líder ucraniano.