Durante o encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Tebet ressaltou a importância do diálogo com o Congresso e a necessidade de alinhar as medidas com a realidade política do país. Ela enfatizou a intenção de iniciar as discussões ainda em 2021 e finalizá-las no primeiro semestre do próximo ano, para então introduzir um segundo pacote de medidas estruturais.
A ministra pontuou que a equipe econômica já fez uma primeira seleção nas propostas de gastos, removendo aquelas que geraram divergências e ajustando as que necessitavam de modificações. Agora, tanto ela quanto o ministro Haddad autorizaram a equipe a redigir os textos legais para as medidas aprovadas.
O próximo passo, segundo Tebet, é garantir que todas as propostas cheguem ao conhecimento de Lula, exceto aquelas consideradas fora de pauta, como a valorização do salário mínimo. Outras propostas estão em fase de debate, e algumas podem ficar para fases posteriores.
A ministra explicou que há uma variedade de medidas com impactos financeiros diferentes, destacando que as escolhidas para serem adiantadas são aquelas com mais chances de serem aprovadas ou discutidas no Congresso. Ela demonstrou otimismo com relação à implementação dessa agenda econômica, ressaltando a importância do envolvimento do governo e do Legislativo para viabilizar essas mudanças.