Segundo Sílvia dos Anjos, a empresa adquiriu o bloco em 2013 e já precisou realizar renovações devido à falta de licença. Com a necessidade de obter a permissão para explorar a área, a contagem do tempo precisou ser interrompida para não perder a oportunidade de realizar a exploração. A diretora ressaltou que a empresa espera receber a prorrogação do prazo pela ANP.
A Petrobras pretende furar o poço na região, porém, para avaliar corretamente o sistema petrolífero, será necessário ter mais poços para uma avaliação precisa da área. Sílvia dos Anjos destacou que a região onde o poço será perfurado está localizada a mais de 500 quilômetros da foz e a 170 quilômetros da costa, com circulação anual de mais de 1.100 embarcações.
Clarice Coppetti, diretora executiva de Assuntos Corporativos, afirmou que todas as demandas apresentadas pelo Ibama foram atendidas. A empresa propôs a criação de uma base de proteção da fauna, sob análise do Ibama, visando atender às exigências ambientais. A expectativa é de que a análise seja finalizada ainda este ano.
Em relação à proposta de criação de uma base de atendimento a animais no Oiapoque, Sílvia dos Anjos enxerga como uma medida de precaução adicional, mesmo acreditando que provavelmente não será necessária devido à experiência da empresa em mais de 5.400 poços perfurados sem causar derramamentos de óleo. A diretora ressaltou a importância do diálogo respeitoso entre a Petrobras e o Ibama para seguir todos os processos necessários antes de iniciar as atividades de exploração na região.