De acordo com o ministro, a auditoria irá abranger desde as medidas que deveriam ter sido adotadas no ano passado e não foram, até o que será realizado daqui para frente. O objetivo é garantir que a empresa construa um plano efetivo, realize os investimentos necessários e que a Aneel exerça de forma eficaz seu papel fiscalizatório. Caso sejam constatadas falhas durante o processo, agentes públicos poderão ser responsabilizados, podendo até mesmo resultar na caducidade do contrato de concessão da Enel.
A Senacon também anunciou medidas relacionadas ao apagão em São Paulo, exigindo da Enel um diagnóstico da situação, o número de consumidores afetados, os meios de comunicação disponíveis para a população afetada e um plano emergencial para restabelecimento da energia elétrica. A secretaria deu um prazo de três dias para a empresa resolver o problema e restabelecer o serviço.
Além disso, o governo federal está avaliando a possibilidade de propor uma ação por danos morais coletivos devido aos prejuízos causados aos consumidores. A proposta foi levantada pelo advogado-Geral da União, Jorge Messias. A prefeitura de São Paulo também está sendo notificada para esclarecer se as podas de árvores estão sendo realizadas conforme a lei exige.
Diante dessa situação, a população aguarda por respostas e soluções concretas por parte das autoridades responsáveis para garantir um fornecimento de energia elétrica estável e de qualidade em São Paulo. A falta de luz além de trazer transtornos para os moradores, também impacta negativamente a economia e a rotina das pessoas, tornando urgente a resolução desse problema.