No entanto, Le Pen admitiu que terá dificuldades em fornecer detalhes sobre o caso, que remonta a 20 anos atrás. A acusação inclui não apenas a líder política, mas também outras 24 pessoas, incluindo ex-deputados e assistentes parlamentares, todos suspeitos de participarem de um esquema de pagamento centralizado, no qual funcionários que trabalhavam para o partido eram remunerados de forma irregular.
Durante seu depoimento, Marine Le Pen evitou responder a perguntas diretas, mas fez questão de destacar o contexto em que atuava no Parlamento Europeu. Ela mencionou o crescimento do partido ao longo dos anos e a necessidade de um grupo de assistentes parlamentares para realizar diversas tarefas administrativas.
A líder da Reunião Nacional reiterou diversas vezes que não possui a menor sensação de ter cometido qualquer irregularidade ou ilegalidade. No entanto, o tribunal lembrou a ela declarações de ex-eurodeputados que indicavam que alguns assistentes parlamentares não desempenhavam suas funções.
O julgamento continua em andamento, com a data de encerramento marcada para 27 de novembro. A defesa de Marine Le Pen segue argumentando sua inocência, enquanto a acusação busca provar a participação da líder política no esquema de desvio de verbas do Parlamento Europeu. A situação permanece delicada e a repercussão do caso continua a gerar discussões acaloradas.






