China realiza exercício militar com 125 aviões de guerra ao redor de Taiwan em ação tensa no Estreito, dizem autoridades.

Nesta segunda-feira, 14 de outubro, a China surpreendeu ao realizar um exercício militar de grande escala ao redor de Taiwan e ilhas periféricas. Para isso, foram utilizados 125 aviões de guerra, marcando um recorde na quantidade de aeronaves empregadas em uma única operação desse tipo. As atividades simularam o fechamento de portos importantes e destacaram a tensão existente na região do Estreito de Taiwan.

Segundo informações do Escritório de Assuntos de Taiwan da China, a ação foi considerada uma “punição” em resposta à postura do presidente taiwanês, Lai Ching-te, em relação à questão da independência de Taiwan. Durante um discurso no Dia Nacional, Lai Ching-te reafirmou seu compromisso de resistir à anexação ou invasão chinesa, o que desencadeou uma reação por parte das autoridades chinesas.

A presença massiva de aeronaves de guerra chinesas na região evidenciou as divergências e rivalidades históricas entre China e Taiwan, que têm raízes profundas e são um dos focos de instabilidade geopolítica na Ásia. A disputa pela soberania de Taiwan tem sido um tema recorrente nas relações entre os dois países, que ainda não chegaram a um acordo definitivo sobre o status da ilha.

Diante desse cenário, a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos dessas ações militares e a forma como ambos os lados lidarão com a situação. A escalada de tensões na região do Estreito de Taiwan representa um desafio para a estabilidade geopolítica global e pode ter consequências significativas para a segurança e o equilíbrio de poder na região. Ainda não está claro como os governos de China e Taiwan pretendem resolver suas diferenças e evitar um confronto direto que possa resultar em consequências indesejadas para ambas as partes.

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