O procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, em entrevista à Reuters, ressaltou a importância da comunidade internacional permanecer unida e responsabilizar Putin por suas ações. Ele enfatizou que as autoridades brasileiras, por serem Estado-parte do Estatuto de Roma que estabeleceu o TPI, têm a obrigação de prender Putin caso ele decida participar da cúpula. Kostin destacou que isso é essencial para reafirmar a democracia e o Estado de Direito no Brasil.
A possibilidade de Putin comparecer à reunião das 20 principais economias do mundo provocou preocupações de que líderes acusados de crimes possam viajar impunemente. Kostin alertou que, se medidas não forem tomadas para responsabilizar Putin, um precedente perigoso poderá ser estabelecido, permitindo que outros líderes acusados de violações graves escapem da justiça.
Diante desse contexto tenso, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que ainda não houve uma decisão sobre a participação de Putin na cúpula do G20 no Brasil. Ele assegurou que o governo russo informará quando uma decisão for tomada. Enquanto isso, a pressão da Ucrânia e de outros países para que o Brasil detenha Putin em caso de sua presença na reunião internacional continua a crescer.