Durante a incursão, que durou cerca de 90 minutos, os jornalistas, incluindo um fotógrafo da AFP, não avistaram ninguém nas imediações. A operação ocorreu em uma área restrita e todas as imagens e vídeos registrados durante o percurso tiveram que ser aprovados pelo Exército de Israel antes de serem divulgados.
A presença do Hezbollah no sul do Líbano é uma questão sensível e delicada, que tem gerado tensões na região. A iniciativa de levar jornalistas para mostrar as supostas posições do grupo armado demonstra a intenção de Israel em expor as atividades do Hezbollah e reforçar seu posicionamento diante da comunidade internacional.
Essa ação do Exército israelense também serve para reforçar a narrativa de que o Hezbollah representa uma ameaça à segurança e estabilidade da região, justificando assim suas operações militares na fronteira. A visita guiada foi uma oportunidade para os jornalistas terem um vislumbre das atividades do grupo armado e contribuírem para a divulgação de informações sobre a complexa situação no sul do Líbano.
A divulgação dessas imagens e relatos da visita certamente terá repercussões tanto dentro do país quanto internacionalmente, reforçando o debate em torno da presença do Hezbollah na região e das ações do Exército de Israel para enfrentar essa ameaça.
