Conhecido por transformar simples frases em marcas mundialmente reconhecidas, como a “Democracia Corinthiana” e o slogan “o primeiro sutiã a gente nunca esquece”, Olivetto era muito mais do que um publicitário renomado. Era um apaixonado pela vida, pelos prazeres gastronômicos e pela música brasileira. Seus amigos o descrevem como uma pessoa única, que vivia intensamente e sem concessões.
Amante do Corinthians e crítico da falta de representatividade do clube em Londres, onde passou seus últimos anos, Olivetto era um visionário que enxergava além do óbvio. Preocupado com a profissão de publicitário e com o cenário político obscuro do Brasil, ele não hesitava em se posicionar e romper com ideologias que não condiziam com seus valores.
Sequestrado por 53 dias em 2001, Olivetto encarava o episódio como um mero contratempo, preferindo focar em assuntos mais agradáveis da vida. Com um senso de humor ímpar e uma autoconfiança invejável, ele conquistou o respeito e a admiração de todos ao seu redor.
Chamado de “Pelé da publicidade brasileira” por alguns, Olivetto preferia ser comparado ao jogador de basquete Wlamir Marques, o “Diabo Loiro”. Além de todos os seus feitos no mundo da comunicação, ele também se orgulhava de sua habilidade nas quadras.
A partida de Washington Olivetto deixa um vazio irreparável na indústria publicitária, mas seu legado de criatividade, autenticidade e paixão pela vida continuará a inspirar gerações futuras. Que sua memória seja eternizada como a de um verdadeiro gênio que marcou não apenas a publicidade, mas também a cultura brasileira como um todo.