Ao longo de 55 anos de carreira, Teixeirinha atuou em diversos jornais baianos, fundou o Feira Hoje e foi correspondente de O Estado de São Paulo e O Globo. Sua passagem pela Folha foi marcada por uma única matéria em 2014, após a morte de João Ubaldo Ribeiro. Fora das redações, assessorou prefeitos e participou de campanhas políticas no Brasil e em Angola, além de se dedicar à literatura, com dois livros publicados e mais dois em preparação.
Teixeirinha era conhecido por sua personalidade afetuosa e bem-humorada, sendo um mentor para muitos jornalistas e uma figura central em sua família. Com o apelido de Zé Carlos, era um farol para seu filho João, jornalista como ele, e um conselheiro para sua filha Joanna. Além disso, era amado por sua esposa Eliana, com quem dividiu mais de 30 anos de vida, e por Lenilde, sua companheira nos últimos anos.
Seu falecimento aos 76 anos, após um acidente em Madre de Deus, não apaga o legado deixado por Teixeirinha. Com um sorriso no rosto e o entusiasmo de um menino, ele encerrou sua última atuação, deixando saudades em todos aqueles que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Com sua paixão pelo jornalismo, pela literatura e pela cultura baiana, Teixeirinha deixa um vazio no coração de seus amigos, familiares e leitores, mas um legado de integridade, coragem e memórias inesquecíveis.