Em localidades como Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires, a telemedicina praticamente não existe. A falta de cobertura de internet 5G em Rio Grande da Serra é citada como justificativa para a ausência desse serviço, com previsão apenas para 2025. Já em Ribeirão Pires, estão sendo realizados estudos, mas ainda sem uma data definida para a implementação.
Em Diadema e Santo André, a infraestrutura necessária para a telemedicina é limitada. A falta de equipamentos adequados e sistemas integrados compromete a eficácia do atendimento à distância. Em Diadema, por exemplo, embora as Unidades Básicas de Saúde tenham tablets para algumas atividades, o atendimento online ainda é um desafio.
No entanto, em Santo André, a UPA da Vila Luzita disponibiliza o serviço de telemedicina, com um número crescente de atendimentos realizados ao longo dos anos. A prefeitura informa que pacientes classificados como “Verde” podem solicitar atendimento virtual por meio do site ou aplicativo.
Em São Caetano, a telemedicina foi implementada em 2022, oferecendo várias especialidades médicas, mas enfrentando uma fila de espera. A prefeitura destaca a importância desse serviço, que já realizou milhares de atendimentos, contribuindo para a eficiência do sistema de saúde local.
A falta de capacitação dos profissionais de saúde e a resistência dos pacientes em aderir às consultas virtuais são pontos que contribuem para a lentidão na implementação da telemedicina no ABC Paulista. Apesar dos benefícios potenciais dessa prática, ainda há desafios a serem superados para sua plena utilização na região.