O Dia das Crianças é considerado o terceiro evento mais relevante do calendário do comércio nacional, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães em termos de volume de vendas. A expectativa positiva para a data se baseia em condições de consumo mais favoráveis do que no ano anterior, com destaque para a melhora no mercado de trabalho, que contribui para impulsionar as vendas.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) do IBGE, a taxa de desemprego atingiu o menor patamar em mais de 10 anos no trimestre encerrado em agosto de 2024. Além disso, a massa real de rendimentos apresentou um avanço de 8,3% nos últimos 12 meses, impulsionada pela valorização do salário mínimo.
Para este Dia das Crianças, o segmento que engloba vestuário e calçados deve ser o destaque, respondendo por 27% do faturamento total estimado, seguido por eletroeletrônicos e brinquedos, que representam 25% do volume projetado. As perfumarias e farmácias também devem ter um avanço significativo, com uma previsão de movimentar cerca de R$ 2,15 bilhões e um aumento de 6,0% em relação ao ano anterior.
Por regiões, os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro deverão concentrar mais da metade do total movimentado com a data. Entretanto, o Paraná é o estado que deve apresentar o maior crescimento em relação ao Dia das Crianças do ano passado, com uma expectativa de avanço de 7,4%.
O preço médio dos produtos relacionados à data também deve apresentar uma variação positiva. Itens como livros, chocolates e sapatos infantis terão aumento de preços, enquanto bicicletas, ingressos para cinemas, teatros e brinquedos em geral estarão mais acessíveis para os consumidores em comparação ao ano anterior.