Temporal deixa mais de 1,6 milhão de paulistanos sem luz por mais de 14 horas, Enel não dá previsão de retorno.

Na última sexta-feira, a região metropolitana de São Paulo foi atingida por uma forte tempestade que deixou mais de 1,6 milhão de clientes sem energia elétrica por mais de 14 horas. Diversos moradores da cidade tiveram que lidar com as consequências da falta de luz em suas rotinas.

Um exemplo disso é o professor de inglês e tradutor Alberto Gomides, de 32 anos, que precisou correr para um McDonald’s no bairro da Liberdade para carregar seu celular. Gomides estava dando uma aula online em sua casa, localizada na Aclimação, quando a tempestade atingiu a região. Desde então, ele está sem energia e não tem previsão de quando a situação será normalizada.

Essa não é a primeira vez que Gomides enfrenta problemas com falta de energia. Em outras ocasiões, chegou a passar um fim de semana inteiro sem luz. Agora, ele se vê obrigado a buscar alternativas para poder cumprir seus compromissos, como entregar um texto na segunda-feira.

Outro caso que chama atenção é o de Rafaela Maurer, moradora de Pinheiros, que teve que lidar com a falta de energia durante 15 horas, o que afetou diretamente a rotina dela e de seu filho recém-nascido. O bebê, que acabou de sair da UTI, estava se adaptando à casa e necessitava de cuidados especiais durante a noite.

Em meio a essa situação, a Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia na região, evitou dar um prazo para o restabelecimento total do serviço. Moradores de diversos bairros de São Paulo continuam sem luz, aguardando uma posição oficial da companhia.

Enquanto isso, a população se vê obrigada a lidar com os desafios impostos pela falta de energia, buscando soluções criativas para minimizar os impactos em suas rotinas diárias. O apagão na região metropolitana de São Paulo evidencia a fragilidade do sistema elétrico e a necessidade de investimentos em infraestrutura para evitar situações como essa no futuro.

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