O impacto da chuva foi agravado pela intensa rajada de vento, que atingiu a região metropolitana com uma velocidade recorde de 107,6 km/h, segundo os dados da Defesa Civil. Essa ventania gerou transtornos como interrupção no fornecimento de energia elétrica e água, afetando milhões de pessoas na região.
De acordo com a Enel, cerca de 1,6 milhão de clientes ainda permanecem sem energia desde o início do temporal na noite anterior. Além disso, a Sabesp reportou problemas no abastecimento de água em diversas regiões da Grande São Paulo, incluindo Capital, São Bernardo do Campo, São Caetano, Santo André, Carapicuíba, Mauá, Cotia e Barueri.
As circunstâncias das mortes foram diversas, com três vítimas em Bauru falecendo devido à queda de um muro, uma pessoa em São Paulo que foi atingida por uma árvore no bairro de Campo Limpo e outra em Diadema também por queda de árvore. Além disso, duas pessoas ficaram gravemente feridas em Cotia após a queda de um muro.
O cenário pós-chuva na região metropolitana de São Paulo revela a fragilidade da infraestrutura diante de eventos climáticos extremos, reforçando a necessidade de investimentos em prevenção e aprimoramento dos sistemas de alerta. A população local segue em alerta, enquanto equipes de resgate e assistência trabalham no atendimento das vítimas e na recuperação das áreas afetadas pelo temporal.