Como medida preventiva, o Laboratório de Patologia Clínica PCS Lab Saleme foi interditado pela Vigilância Sanitária local, com orientação técnica da Anvisa, até a conclusão das investigações. As autoridades estaduais e municipais do Rio, juntamente com as agências de saúde, estão trabalhando em conjunto para esclarecer a situação e garantir a segurança dos transplantes. Todos os procedimentos técnicos estão sendo rigorosamente seguidos para proteger a saúde dos pacientes e o bem-estar coletivo.
Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu informou que o contrato com o Laboratório PCS Saleme foi encerrado e um novo laboratório está sendo contratado emergencialmente para garantir a continuidade dos serviços prestados aos pacientes. A prefeitura também afastou o médico Walter Vieira, sócio do laboratório interditado, de suas funções.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro abriu um inquérito civil para investigar as irregularidades no programa de transplantes, solicitando informações sobre a interdição do laboratório e sindicâncias instauradas. O documento se encontra sob sigilo devido à sensibilidade dos dados envolvidos e o MP está disponível para receber denúncias e prestar auxílio às partes afetadas. O MP também anunciou que vai investigar possíveis irregularidades na contratação do laboratório, que tem vínculos com um ex-secretário de Saúde.
Diante da gravidade do ocorrido, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, determinou rigor e rapidez nas investigações, afirmando que o Estado assumirá a responsabilidade e tomará todas as medidas necessárias para garantir a segurança do sistema de transplantes. Castro lamentou o erro e reiterou seu compromisso em preservar a segurança e eficácia dos transplantes no estado.