Durante o período de fechamento, os impactos foram significativos para os passageiros, que viram a redução da oferta de voos no estado e enfrentaram aumento nos custos das viagens. Algumas alternativas foram pegar a estrada até Santa Catarina ou utilizar a base aérea de Canoas, ainda que com transtornos adicionais.
A retomada das operações no Salgado Filho é vista como extremamente importante do ponto de vista econômico, tanto para as empresas que precisaram buscar outros aeroportos quanto para os passageiros que tiveram suas viagens prejudicadas. A conexão aérea é fundamental para a competitividade do estado.
A reabertura será feita de forma gradual, inicialmente conectando Porto Alegre a sete destinos nacionais. A pista foi submetida a intervenções que possibilitaram a retomada dos voos domésticos, enquanto voos regionais estão previstos para retornar em novembro.
Além das melhorias na infraestrutura, a concessionária Fraport realizou testes com uma aeronave da FAB para garantir a segurança das operações. A última etapa da reabertura do Salgado Filho está prevista para dezembro, com o retorno dos voos internacionais.
Durante o período de fechamento do aeroporto, o número de passageiros movimentados no Rio Grande do Sul caiu cerca de 80%, impactando não apenas os viajantes, mas também o setor econômico local. Com a retomada das operações, espera-se uma acomodação gradual das tarifas aéreas e uma recuperação do turismo na região.
As empresas aéreas anunciaram a retomada dos voos em Porto Alegre a partir de outubro, encerrando a operação em Canoas. Sobre as tarifas, algumas companhias adotam modelos de precificação dinâmica, considerando a demanda e outros fatores. A expectativa é que a reabertura do Salgado Filho traga benefícios tanto para o setor aéreo quanto para a economia local.