Deputado do PL é acusado de violência doméstica por ex-mulher influenciadora: Lucas Bove nega as acusações e caso gera repercussão.

O deputado Lucas Bove, vice-líder do PL na Assembleia Legislativa de São Paulo, está enfrentando acusações graves de violência doméstica por parte de sua ex-mulher, a influenciadora Cíntia Chagas. A situação veio à tona após Cíntia prestar depoimento à Polícia Civil em setembro, onde relatou uma série de abusos que teriam ocorrido ao longo de seu relacionamento com o deputado.

De acordo com o depoimento de Cíntia, os episódios de ciúme por parte de Bove evoluíram para ataques verbais e físicos, com humilhações e agressões físicas, incluindo o arremesso de uma faca que atingiu sua perna. Em decorrência das acusações, a 3ª Delegacia de Defesa da Mulher instaurou um inquérito policial e solicitou uma medida protetiva para Cíntia, que foi concedida pela Justiça.

O caso foi registrado como violência doméstica, violência psicológica, ameaça, injúria e perseguição, e as investigações estão em andamento sob sigilo judicial. A defesa do deputado não se pronunciou sobre o assunto, mas Bove negou as acusações em uma publicação no Instagram, afirmando que jamais agrediria uma mulher.

Diante da gravidade das acusações, a deputada Mônica Seixas protocolou uma manifestação contra Bove no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Alesp, pedindo a cassação do mandato do deputado. Enquanto isso, a Alesp e o PL paulista, partido ao qual Bove é filiado, ainda não se manifestaram publicamente sobre o caso.

O PL Mulher, braço do partido comandado por Michelle Bolsonaro, divulgou uma nota repudiando a violência doméstica e afirmando que adotará medidas severas caso as acusações sejam confirmadas. A advogada de Cíntia lamentou o vazamento de informações sobre o processo e destacou a coragem da ex-mulher de denunciar a violência.

Lucas Bove, formado em administração e comércio exterior, foi eleito deputado estadual em 2022 e se define como bolsonarista. Além de vice-líder do PL na Alesp, ele também ocupa o cargo de vice-presidente da Comissão de Educação da Casa. A situação envolvendo Bove coloca em xeque a sua atuação parlamentar e levanta questionamentos sobre sua conduta e idoneidade como representante político.

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