No entanto, ao contatar as principais companhias aéreas brasileiras, incluindo a Latam, foi confirmado que a retirada das rodinhas das malas não é obrigatória e não faz parte das práticas comuns das empresas. Embora a Latam tenha afirmado que o procedimento é uma recomendação para evitar possíveis danos durante o trajeto, a decisão final fica a critério do passageiro.
Dandara ressaltou que compartilhou o vídeo não para criticar as companhias aéreas, mas para disseminar uma informação que ela acreditava ser verdadeira. Segundo ela, os funcionários podem mencionar a medida como obrigatória para garantir a aceitação dos passageiros sem questionamentos, visando evitar possíveis pedidos de reembolso e ressarcimento decorrentes de danos nas rodinhas das bagagens.
Outras grandes companhias aéreas, como Gol, Azul e Voepass, negaram adotar essa regra em seus voos. Além disso, os aeroportos de Fortaleza e Guarulhos esclareceram que a prática não é uma orientação local. A Infraero e a Anac, responsáveis pela regulação da aviação civil no Brasil, confirmaram que não há nenhuma regulamentação sobre o tema em questão.
Diante da disseminação de informações enganosas, a importância de verificar a veracidade dos conteúdos recebidos pelas redes sociais é enfatizada, incentivando os usuários a enviar para a checagem de fatos de veículos confiáveis, como a Folha.