O encontro entre o menino e o político ocorreu durante uma caminhada de campanha no Morro Doce, periferia de Perus. Após tentar escrever o nome do bairro no gesso que Marçal usava devido a uma agressão anterior, o menino foi exposto publicamente nas redes sociais e no programa de TV. O ex-candidato lamentou a situação, destacando a dificuldade do menino em escrever.
A exposição midiática do garoto resultou em bullying por parte de seus colegas, que o chamaram de “analfabeto” e “burro”. Diante desse cenário, o menino passou a se recusar a ir à escola, até que, nesta terça-feira, acabou sendo agredido fisicamente por um estudante do 9° ano após ser chamado de “analfabeto”.
A mãe do menino, que é motorista de aplicativo e cria os três filhos sozinha, ficou arrasada com a situação. A família, que aguarda o resultado de um laudo neurológico para confirmar se o menino também tem autismo, pretende entrar com uma ação judicial contra Marçal por danos morais.
A Secretaria Municipal de Educação se pronunciou sobre o caso, repudiando a violência e afirmando que está prestando apoio aos estudantes envolvidos. A Secretaria de Segurança Pública também foi acionada. Até o momento, não houve retorno sobre a situação.
Diante da gravidade dos acontecimentos, é fundamental que a justiça seja feita e que medidas sejam tomadas para garantir a segurança e o bem-estar do menino agredido e de sua família. A exposição indevida e as consequências desse episódio lamentável reforçam a importância de uma reflexão sobre o respeito e a empatia no ambiente escolar e na sociedade como um todo.