O bloqueio da rede social X foi imposto no dia 30 de setembro, após a empresa encerrar suas atividades no Brasil e deixar de ter um representante legal no país, o que é uma condição obrigatória para qualquer empresa operar em território nacional. O bilionário Elon Musk, proprietário da rede social, tomou essa decisão após a plataforma ser multada por se recusar a retirar do ar perfis de investigados pela Corte, devido à publicação de mensagens consideradas antidemocráticas.
No entanto, nas últimas semanas, a representação legal da rede foi reativada e a advogada Rachel Villa Nova voltou a ser a representante legal da empresa. Com a regularização da situação e o pagamento de multas que totalizam R$ 28,6 milhões, a rede social X solicitou ao ministro Alexandre de Moraes a autorização para retornar às suas atividades no país. Após análises e parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro decidiu pela liberação da plataforma.
O caso envolvendo o bloqueio e posterior desbloqueio da rede social X evidencia a complexidade e sensibilidade das relações entre empresas de tecnologia e autoridades reguladoras. A questão da representação legal e o cumprimento das determinações judiciais são pontos cruciais dessa polêmica, que dividiu opiniões e gerou debate sobre a independência das plataformas digitais em relação às leis dos países em que atuam.