O caso envolveu uma série de desdobramentos, incluindo uma ação da Advocacia-Geral da União (AGU) que recorreu para obter autorização de distribuir os resultados do bloco 4. A suspensão da divulgação foi inicialmente determinada em 3 de outubro, pelo juízo da 14ª Vara Cível do Distrito Federal, após uma ação popular contestar um suposto vazamento das provas, que continham questões sobre Trabalho e Saúde do Trabalhador.
Segundo os relatos, o vazamento teria ocorrido em uma escola de ensino médio no Recife, onde os fiscais de prova abriram por engano o pacote lacrado com provas do período da tarde e as distribuíram aos candidatos. Após perceberem o erro, as provas foram recolhidas.
No entanto, o desembargador Brandão considerou que o equívoco foi identificado e corrigido, não comprometendo a aplicação das provas. Em sua avaliação, as medidas tomadas garantiram a transparência do certame, inexistindo motivos para a suspensão dos efeitos da prova do Bloco 4.
Nesta manhã, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos disponibilizou as notas finais das provas objetivas e as notas preliminares das provas discursivas e de redação do CNU, encerrando mais um capítulo dessa polêmica. O caso evidencia a importância da transparência e lisura em processos seletivos de grande magnitude como o CNU, que impactam a vida de milhares de candidatos em todo o país.