Gabriel Galípolo tem aprovação quase garantida no Senado para presidir o Banco Central, e juros futuros recuam.

Na manhã desta terça-feira, 8, os investidores estão de olho nos juros futuros, que apresentam um leve recuo. O motivo para essa movimentação está na sabatina de Gabriel Galípolo no Senado, indicado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para ser o próximo presidente do Banco Central. A expectativa positiva em relação ao evento contribuiu para a queda das taxas no dia anterior e pode ser um fator determinante para a continuidade dessa tendência, mesmo com a alta do dólar e um leve aumento nos rendimentos dos Treasuries longos.

O cenário é favorável para Galípolo, com previsão de aprovação por uma ampla maioria de votos, tanto na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) quanto no plenário. A confiança dos investidores nesse cenário reflete nos números do mercado de juros. Por exemplo, às 10h49, a taxa do depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 registrava uma queda, passando de 12,337% para 12,295%. Da mesma forma, o DI para janeiro de 2027 estava a 12,340%, abaixo dos 12,375% do ajuste anterior, enquanto o vencimento para janeiro de 2029 recuou de 12,397% para 12,360% em relação ao dia anterior.

Esses números indicam uma perspectiva positiva para o mercado financeiro, com investidores demonstrando confiança na indicação de Galípolo para a presidência do Banco Central. O acompanhamento dessas taxas e a repercussão dos eventos no Senado serão fundamentais para a tomada de decisões no mercado nas próximas horas. O resultado da votação e a possível confirmação de Galípolo no cargo certamente influenciarão o rumo dos juros futuros e a volatilidade do mercado financeiro.

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