Aumento significativo de mulheres e negros eleitos para a Câmara Municipal de São Paulo marca as eleições vereadorais.

Na última votação para vereadores na Câmara Municipal de São Paulo, houve um aumento significativo na representatividade de mulheres e negros, assim como uma pequena elevação no número de reeleitos. Comparando com a eleição anterior, em 2020, sete mulheres a mais foram eleitas, totalizando 20 vereadoras na atual legislatura. Esse número representa 36,3% das cadeiras no Parlamento da cidade.

Entre as vereadoras mais votadas estão Ana Carolina Oliveira, do Podemos, com 129.563 votos; Amanda Paschoal, do PSOL, com 108.654 votos; Luana Zarattini, do PT, com 100.921 votos; e Luana Alves, do PSOL, com 83.262 votos. Além disso, o número de vereadores negros e pardos também aumentou em cinco em relação à eleição passada, totalizando 16 representantes.

A renovação das cadeiras foi menor desta vez, com apenas 20 vereadores eleitos que não estavam na Câmara anteriormente, enquanto na legislatura passada foram 21 novos nomes. A representatividade étnica também se destacou, com dez vereadores se autodeclarando pardos, seis pretos e um amarelo, Kenji Palumbo, do Pode.

Dentre os reeleitos, houve um leve aumento, com 35 nomes conseguindo permanecer no Legislativo municipal. O Partido dos Trabalhadores (PT) conquistou a maior bancada, com oito integrantes. Em segundo lugar ficaram MDB, PL e União, com sete representantes cada. PSOL e Podemos terminaram com seis lugares cada, enquanto o PP teve quatro, PSD três, e Republicanos e PSB com dois. Por fim, PV, Novo e Rede Sustentabilidade ficam com um representante cada.

Essa representatividade diversificada na Câmara Municipal de São Paulo reflete a busca por maior pluralidade e inclusão no cenário político da cidade, demonstrando a importância da diversidade de vozes e perspectivas na tomada de decisões legislativas.

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