Um ano após ataque do Hamas: manifestações em Israel relembram vítimas e pedem fim da guerra e genocídio palestino

Na manhã desta terça-feira, uma multidão se reuniu em frente à residência do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, para homenagear as vítimas do ataque do Hamas que ocorreu exatamente há um ano, às 6h29. O momento foi marcado pelo som da sirene que ecoou pela região, enquanto os presentes prestavam um minuto de silêncio em memória dos 1.200 israelenses que perderam suas vidas na tragédia.

O evento serviu também como um protesto contra a situação atual da guerra, visto que mais de 100 reféns ainda permanecem sob o poder dos militantes do Hamas em Gaza. Em Tel Aviv, familiares e amigos das vítimas se reuniram na Praça dos Reféns para expressar sua insatisfação com os rumos do conflito. Da mesma forma, comunidades judaicas ao redor do mundo se uniram para lembrar aqueles que foram vítimas da violência.

Na Cisjordânia, as homenagens se concentraram nos mais de 42 mil palestinos que perderam a vida durante a ofensiva israelense contra o Hamas. Manifestações em diversas cidades europeias pediram o fim da guerra e denunciaram o que chamam de genocídio contra o povo palestino.

A guerra trouxe consequências devastadoras para a Faixa de Gaza, onde a população enfrenta condições desumanas, vivendo em tendas improvisadas, sem acesso a água potável, comida suficiente ou um sistema de saúde adequado. Israel foi acusado de violar leis humanitárias e está sendo investigado pelo Tribunal Penal Internacional.

No entanto, apesar dos apelos internacionais pela paz, a situação atual mostra poucos sinais de melhora. Na última segunda-feira, Israel foi alvo de novos ataques do Hamas, com mísseis atingindo a capital, Tel Aviv, e um bombardeio aéreo israelense provocando a morte de 52 pessoas em Jabalya, o maior campo de refugiados de Gaza.

O primeiro-ministro Netanyahu, que atualmente está nos Estados Unidos, não fez menção a um possível acordo de paz, reafirmando o compromisso de Israel em defender seu povo. A guerra se estendeu para outros países do Oriente Médio, como Líbano, Iêmen e Irã, agravando ainda mais a crise na região e tornando as relações entre as nações ainda mais tensas.

Em meio a esse cenário de violência e conflito, a população civil continua a sofrer as consequências, enquanto o mundo busca por soluções para encerrar a guerra e promover a paz na região do Oriente Médio.

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