No mercado, o dólar à vista registrou uma alta de 0,56%, atingindo o patamar de R$ 5,4859. O contrato para novembro também apresentou um aumento de 0,72%, sendo cotado a R$ 5,5050 às 17h49. Enquanto isso, o índice DXY, que acompanha o desempenho do dólar em relação a seis moedas fortes, encerrou o dia com uma alta de 0,02%, atingindo 102,537 pontos.
A manhã teve um cenário um pouco diferente, com o dólar chegando a se depreciar em relação ao real. No entanto, a situação mudou ao longo do dia, influenciada por questões como o conflito no Oriente Médio, as preocupações fiscais do Brasil e a incerteza sobre a política de juros do Federal Reserve (Fed). Isso fez com que o câmbio voltasse a se fortalecer.
No contexto global, a escalada do conflito no Oriente Médio aumentou a percepção de risco, levando os investidores a buscarem refúgio nos Estados Unidos e, consequentemente, no dólar. A valorização do petróleo, que teve sua quinta alta consecutiva, também contribuiu para sustentar o real frente ao dólar.
Por outro lado, as expectativas em relação à pausa no corte de juros nos EUA em novembro e a questão fiscal brasileira continuam a exercer pressão sobre o real. A melhoria no rating do Brasil pela Moody’s na semana anterior não foi suficiente para convencer o mercado da sustentabilidade dessa recuperação, o que mantém as preocupações em relação à economia brasileira.
Em resumo, o cenário internacional e os aspectos econômicos locais continuam a influenciar o comportamento do dólar em relação ao real, criando um ambiente de incertezas e volatilidade no mercado cambial.