No segundo trimestre, a Shell registrou um lucro ajustado de US$ 2,675 bilhões em sua principal unidade integrada de gás. Para o próximo período, a empresa projeta que os resultados desta divisão se mantenham em linha com o segundo trimestre. Analistas acreditam que a empresa dependerá significativamente das vendas de gás para impulsionar seus lucros, pois os baixos preços do petróleo e a margem de refino em queda podem impactar negativamente todo o setor energético europeu.
A Shell enfrentou uma queda de 33% no lucro ajustado de seu segmento químico no segundo trimestre, devido à redução na margem de refino. A empresa já adiantou que esse desempenho pode ter sido ainda pior no terceiro trimestre.
Por outro lado, a Shell aumentou suas projeções para a produção de GNL no trimestre, estimando entre 7,3 milhões e 7,7 milhões de toneladas. No segundo trimestre, a produção de GNL foi de 6,9 milhões de toneladas. Essa expansão nas estimativas de produção pode ser um ponto positivo para os resultados da empresa no período.
Sendo assim, a Shell deve manter um olhar atento sobre suas operações de refino e continuar impulsionando suas vendas de gás para garantir resultados sólidos no terceiro trimestre, mesmo diante dos desafios enfrentados pelo setor energético europeu.