De acordo com o BoE, um aperto monetário adicional será necessário se houver sinais de “mais pressões inflacionárias persistentes”. Atualmente, a taxa anual de inflação ao consumidor britânico está em 6,7%, de acordo com os dados mais recentes de agosto.
Essas medidas visam controlar a inflação no país, que tem apresentado números acima da meta estabelecida pelo BoE. A instituição acredita que uma política monetária restritiva por um período prolongado será fundamental para reverter essa tendência.
A decisão de manter os juros em 5,25% foi tomada em meio a preocupações com o impacto da crise econômica decorrente da pandemia de COVID-19. O BoE vem mantendo uma postura cautelosa em relação aos juros, buscando equilibrar as necessidades econômicas do país com as pressões inflacionárias.
A inflação alta traz consequências negativas para a economia, como a redução do poder de compra da população e o aumento dos custos de produção. Por isso, o BoE está comprometido em tomar as medidas necessárias para controlar a inflação e garantir um crescimento econômico sustentável.
No entanto, as taxas de juros não são a única ferramenta disponível para o BoE. A instituição também pode adotar outras medidas, como a compra de títulos do governo, para estimular ou desacelerar a economia, dependendo da situação.
Diante do cenário econômico atual, o BoE está atento aos indicadores e disposto a agir de forma rápida e eficaz para garantir a estabilidade econômica do Reino Unido. A inflação deve continuar sendo monitorada de perto nos próximos meses, e novas decisões sobre a política monetária serão tomadas conforme necessário.