Após 45 dias de campanha eleitoral, marcada por batalhas políticas, casos de violência, provocações entre os candidatos e polarizações específicas, os eleitores se preparam para exercer o seu direito de voto. Apesar disso, a disputa nacional que ocorreu em 2022 teve pouca influência no cenário político local.
Na Justiça Eleitoral, diversas batalhas foram travadas em relação a aspectos variados. Desde o questionamento de pesquisas eleitorais até questões relacionadas à comunicação de campanha, como a regulamentação do uso de materiais que traziam a imagem de apoiadores. As redes sociais se destacaram como um dos principais meios de comunicação dos candidatos com o eleitorado.
As batalhas jurídicas continuam influenciando o pleito em cidades como Mauá, onde o ex-prefeito Atila Jacomussi aguarda a resolução sobre a validade de seus votos, em meio a recursos e decisões judiciais. Em Ribeirão Pires, Guto Volpi enfrenta ações que buscam invalidar sua candidatura devido a sua relação de parentesco com o antecessor. Já em Diadema, a coligação do atual prefeito José de Filippi Jr. acusa Taka Yamauchi de abuso de poder econômico.
Além das questões jurídicas, as provocações entre candidatos e as polarizações locais foram características marcantes desta campanha eleitoral. Em diversas cidades, como Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, as disputas e críticas entre postulantes protagonizaram as discussões.
Mesmo com a presença indireta de figuras como o ex-presidente Lula e Jair Bolsonaro, a influência da polarização nacional foi limitada, com os debates municipais dominando a agenda eleitoral. O resultado das eleições municipais no ABC terá desdobramentos importantes para a política local nos próximos anos.