Segundo Natália Marcassa, o mundo não será descarbonizado por filantropia e é necessário agir de forma concreta para evitar um futuro de aumento drástico nas temperaturas. Ela destacou a consolidação do setor de infraestrutura, impulsionada pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), e ressaltou a importância dos leilões para promover o desenvolvimento do setor.
No entanto, a CEO do MoveInfra criticou a falta de avanços concretos nas iniciativas de descarbonização, apontando a ausência de um plano claro e metas específicas para cada setor. Ela ressaltou a necessidade de políticas públicas, regulamentação e incentivos financeiros para cumprir esses objetivos.
Natália também destacou a importância do Ministério do Meio Ambiente no processo de estruturação e implementação das medidas de descarbonização, ressaltando a necessidade de medição e avaliação da situação atual em cada setor.
Sobre o nível de comprometimento das empresas, a CEO do MoveInfra destacou a importância de estabelecer obrigações e fontes de financiamento para promover a descarbonização. Ela ressaltou a necessidade de subsidiar empresas menores e disponibilizar recursos financeiros adequados para os projetos sustentáveis.
Natália também abordou mecanismos como desconto progressivo na outorga e incentivos tarifários para usuários como formas de induzir o processo de descarbonização. Ela enfatizou a importância de selecionar empresas comprometidas com a descarbonização nos leilões de infraestrutura.
Em resumo, as declarações de Natália Marcassa reforçam a importância da ação concreta e urgente para promover a descarbonização do setor de infraestrutura, destacando a necessidade de políticas públicas, regulamentações e incentivos adequados para alcançar esse objetivo.