Pássaros não colidiram com avião presidencial, diz comandante da FAB; investigações em andamento no México.

O comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), tenente-brigadeiro do ar Marcelo Damasceno, tranquilizou a população ao afirmar que não há indícios de colisão de pássaros com o avião presidencial. A declaração foi feita na última quinta-feira, 3, em relação à pane técnica que ocorreu logo após a decolagem da aeronave no México, no dia 1º.

Damasceno explicou que, apesar de não descartar a possibilidade de ingestão de pássaros, não foram encontrados vestígios como sangue ou penas que indiquem tal incidente. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para investigar a causa do problema, enviando dois técnicos para o México.

O comandante também se manifestou a favor da compra de um novo avião presidencial, em concordância com o presidente da República. Segundo ele, o atual modelo, um Airbus A319 adquirido em 2004, já completou 20 anos e talvez seja hora de pensar em uma aeronave mais moderna e com maior autonomia.

O VC-1, como é chamado o avião presidencial, tem capacidade para até 40 passageiros e é utilizado para as missões solicitadas pelo Planalto. O custo original do avião foi de US$ 56,7 milhões, mas ajustado para valores atuais chega a mais de R$ 503 milhões.

A questão da substituição do avião presidencial vem sendo discutida há algum tempo, e a recente ocorrência no México talvez acelere esse processo. O posicionamento do comandante da FAB reforça a importância de garantir a segurança e a eficiência no transporte do presidente e demais autoridades do país, considerando o status do Brasil como uma potência mundial e uma das maiores economias do mundo.

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