O assalto aconteceu por volta das 6h, quando o ônibus passava próximo ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), em São Cristóvão, zona norte da cidade. Os passageiros relataram que um deles chegou a ser agredido com uma coronhada durante o episódio. Alarmantemente, este foi o segundo assalto registrado na mesma linha e no mesmo local em menos de uma semana, ambos com destino final já previamente conhecido: a Maré.
A empresa responsável pelo coletivo, Nossa Senhora do Amparo, divulgou que somente no mês de setembro já foram contabilizados três assaltos na mesma região, sendo dois deles desviados de suas rotas originais. Em comunicado oficial, a empresa lamentou os incidentes e afirmou estar colaborando com as autoridades competentes, disponibilizando imagens do circuito de monitoramento e demais informações solicitadas.
Uma das vítimas declarou que se sentiu alvo de uma agressão psicológica muito grande e expressou o medo e a indignação diante da situação vivenciada. A Polícia Militar informou que está em busca de informações sobre os responsáveis pelo crime e que irá trabalhar em conjunto com as empresas de ônibus para evitar novas tentativas de roubo.
O Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro também se pronunciou, destacando a preocupação com mais um episódio de violência e reiterando o comprometimento em colaborar com as autoridades policiais. Os motoristas são orientados a registrar boletins de ocorrência em todos os casos de assalto, e as informações são inseridas em um sistema de acompanhamento que visa identificar os suspeitos e prevenir novos incidentes.
Diante da recorrência de assaltos a ônibus na região, a população e as autoridades esperam por medidas efetivas para garantir a segurança dos passageiros e coibir a ação dos criminosos. Enquanto isso, a sensação de insegurança no transporte público permanece, tornando a rotina dos trabalhadores cada vez mais vulnerável aos atos de violência.
