Aos 73 anos, Watson é conhecido pelo seu ativismo contra a caça de baleias, tendo participado de diversos protestos e confrontos com navios baleeiros no mar. Sua prisão, iniciada em 21 de julho na capital da Groenlândia, Nuuk, tem gerado tensão entre Dinamarca e Japão, pois o governo japonês reivindica a extradição do ativista por uma acusação de ferimento a um tripulante durante uma ação contra um barco baleeiro em 2010.
Em declarações à imprensa, Watson afirmou que toda a situação é baseada em uma falsa acusação da indústria baleeira japonesa, enquanto seus advogados alegam ter vídeos que comprovam a inocência do ativista, mostrando que o tripulante supostamente ferido não estava presente no momento da ação.
O Ministério da Justiça dinamarquês está analisando o caso para decidir sobre a possível extradição de Watson, mas até o momento não há previsão de quando a decisão será tomada. Enquanto isso, a defesa do ativista recorreu da decisão do tribunal da Groenlândia, afirmando que a prorrogação da prisão era esperada, mas que estão confiantes na inocência de Watson.
A luta pela proteção das baleias ganha mais um capítulo com a prisão de Paul Watson, trazendo à tona questões sobre o ativismo e a justiça em casos envolvendo crimes ambientais. O desfecho desse caso certamente terá impacto no futuro da causa pela preservação desses animais marinhos tão ameaçados.