De acordo com relatos de um primo de 12 anos da vítima, uma mulher teria oferecido o doce envenenado a Ythallo e a um amigo de apenas 7 anos, que encontra-se hospitalizado em estado grave. A tia do menino, Michele Tobias, não se segurou e desabafou durante o sepultamento, questionando a crueldade do ato e pedindo por justiça. As palavras emocionadas da familiar refletiam a indignação de todos que se encontravam ali presentes.
A rua Antonio Saraiva, onde ocorreu a abordagem da suspeita, é conhecida por ser monitorada por câmeras de segurança. As autoridades já estão analisando as imagens na tentativa de identificar a responsável pela ação criminosa. Parentes e amigos utilizaram camisetas brancas e cartazes com a pergunta “Quem matou?”, demonstrando a busca por respostas e pelo fim da impunidade.
Ythallo deu entrada na UPA de Del Castilho na noite de segunda-feira (30), já em estado grave, vindo a falecer logo em seguida. Os médicos responsáveis pelo atendimento suspeitaram de envenenamento, uma vez que foram encontrados grânulos marrons no estômago da criança, indicativos de possível ingestão de chumbinho. A perícia está em andamento para confirmar esta informação.
A Delegacia de Homicídios da Capital está à frente das investigações para elucidar o caso e identificar a autora do crime. A população clama por justiça e por respostas, buscando entender o motivo de tamanha crueldade contra uma criança inocente de apenas 6 anos de idade. Enquanto isso, a comoção e a revolta marcam a despedida de Ythallo, que partiu de forma trágica e precoce.